segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Em debate: 

A opinião de especialistas coloca em debate a idade limite para se concluir a alfabetização. Como ninguém teve, ainda, a ideia de perguntar para os especialistas de fato, ou seja, nós professores, vai aí uma enquete: 

Você concorda com a idade limite estipulada pelo programa do MEC?

Dê sua opinião e participe. Faça o seu comentário em nosso espaço.




MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos

Municípios que apoiam proposta terão material didático e cursos de formação

24 de setembro de 2012 | 3h 05
OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Paulo
Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará no mês que vem o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3.º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente.
Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize.
"Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas", afirma Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
Por lá, os avanços dos anos iniciais fizeram o Estado referência em alfabetização. O programa do MEC, inclusive, foi inspirado no que é desenvolvido pela rede cearense desde 2007 (mais informações nesta página). "Recebemos a visita do ministério, porque pediram nossa participação. Minha discordância manifesta é em relação à idade", completa Izolda.
Pode parecer detalhe, mas, nesse caso, um ano a mais faz diferença no direito dessa criança de se apropriar das coisas à sua volta, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Prejuízo intelectual não causa, porque sempre se pode alfabetizar depois. Mas a criança perde espaço para participar do mundo."
Para ele, essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. "Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos 3 anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos 6, já pode estar alfabetizado."
O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, explica que 6 anos é a idade em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa, considerada semitransparente, isto é, que tem razoável correspondência entre grafema e fonema.
Há línguas transparentes em que a correspondência é mais regular - como o italiano e o finlandês - e idiomas opacos, nos quais há muitas irregularidades entre a forma que se fala e a maneira que se escreve, como o inglês. Nesses idiomas, o processo seria mais demorado.
"Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva", diz Araujo e Oliveira.
A prova da possibilidade dessa alfabetização, resume a consultora educacional Ilona Becskeházy, são as escolas privadas. "Se o aluno do colégio particular aprende a ler e a escrever no primeiro ano, por que a expectativa para quem depende da rede pública é maior?"
Ponderações. Apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos 8 anos é utopia, pondera Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação. "Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos 6 e aos 7 anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos 9 analfabeto, já é um bom início."
Ela lembra que a Prova ABC - aplicada a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País - mostrou que só metade dos estudantes estava plenamente alfabetizada aos 8 anos.
É preciso, ainda, considerar que pelo menos 20% das crianças brasileiras também não têm acesso à educação infantil e chegam menos prontas ao ensino fundamental. "Infelizmente o Brasil é desigual e o princípio da razoabilidade precisa estar presente", acrescenta Priscila.
O secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, também contesta a visão de que se deveria baixar para os 6 anos a idade de alfabetização. "O que estamos propondo não se trata, de forma alguma, de esticar um prazo. Nossas crianças vêm de várias origens e a escola procura minimizar essa desigualdade", diz.
Durante o ciclo de aprendizagem, que engloba os três primeiros anos escolares, alguns alunos se desenvolverão antes que outros. "Só devemos assegurar que todos, sem exceção, terminem essa fase alfabetizados. Isso não é afrouxar o trabalho, é respeitar que as crianças têm ritmos de desenvolvimento diferentes." Callegari acrescenta: "O que vamos medir ao fim dos 8 anos não é a pura decodificação e a leitura automática. É algo mais complexo que, até mesmo nas escolas particulares, se consegue apenas nessa idade."

MEC PUBLICA REGRAS DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

Portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União e traça as diretrizes gerais do programa

 
MEC publica regras do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
  
João Bittar/MEC


Do Todos Pela Educação

O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje, no Diário Oficial da União (DOU), a portaria que institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A portaria traz as ações e as diretrizes gerais do pacto entre o governo federal, Estados, municípios e entidades para firmar o compromisso de alfabetizar as crianças até, no máximo, 8 anos, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

O pacto prevê a alfabetização em língua portuguesa e em matemática; a realização de avaliações anuais pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para os concluintes do 3º ano, e o apoio gerencial dos entes federados – cada um deve formalizar a participação com o MEC. A ideia é envolver escolas urbanas e rurais.

Estão previstos também a formação continuada de professores alfabetizadores; materiais didáticos, literatura e tecnologias educacionais; avaliação e gestão, controle e mobilização social. Para a execução do programa, o MEC compromete-se a conceder bolsas para os orientadores de estudo e docentes e também a utilizar programas próprios já existentes, como é o caso do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).

Para a avaliação das crianças, o MEC quer aplicar anualmente a Provinha Brasil no início e no final do 2º ano e disponibilizar os resultados sistematizados para as redes públicas. O Inep também vai fazer análise amostral dos resultados após a aplicação da prova no final do 2º ano e realizar uma avaliação externa universal ao final do 3º ano.

No eixo de mobilização social, a portaria prevê a constituição de um arranjo institucional para gestão das ações do pacto, formado por órgãos federais e entidades, que seria o Comitê Gestor Nacional. A mobilização deve ocorrer também em níveis estaduais e municipais, além de chegar aos conselhos de educação, conselhos escolares, comunidades escolares e famílias.

Com todas essas ações, o pacto quer, consequentemente, reduzir a distorção idade-série; melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores e construir propostas para a definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças nos três primeiros anos do Ensino Fundamental.

Para ler a portaria e saber o que compete a cada participante do pacto, clique aqui.

Avaliação
Os resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), avaliação inédita da qualidade da alfabetização das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série), revelam que 56,1% dos alunos aprenderam o que era esperado em Leitura para este nível do ensino, e 42,8% em Matemática, com grande variação entre as regiões do País e as redes de ensino (pública e privada).

A avaliação, uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foi aplicada no primeiro semestre de 2011 a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País.

ENTENDA COMO FUNCIONA O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

Governo federal firma compromisso para alfabetizar todas as crianças até os 8 anos

 
Entenda como funciona o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
  
Wilson Dias/ABr


Mariana Mandelli
Alfabetizar todas as crianças brasileiras até os 8 anos de idade ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental. É esta a principal meta do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada e que pretende envolver o País num grande esforço educacional para que o objetivo seja cumprido.
O Pacto é um compromisso firmado entre a União e municípios e Estados interessados em aderir (leia mais abaixo). Ao todo, 5.270 municípios e todas as unidades da Federação aderiram. Durante a cerimônia de lançamento, a presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória para garantir apoio técnico e financeiro da União aos entes federados. Em breve, o projeto ser tornará lei.
Todos os custos do Pacto ficam a cargo da União. O investimento total será de 2,7 bilhões de reais – 1,1 bilhão no ano que vem e o restante, em 2014. Ao aderir, o ente federado, além de se comprometer, deve atuar em quatro frentes em suas redes de ensino: formação dos professores alfabetizadores; fornecimento de materiais didáticos; avaliação da alfabetização e também gestão e mobilização. O MEC também afirma que vai premiar as escolas com melhores resultados – a verba destinada para isso será de R$ 500 milhões.
Metas
A alfabetização até os 8 anos é a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Senado. O assunto também é a Meta 2 do movimento Todos Pela Educação.
A idade foi estipulada, segundo o ministério, por significar o fim do ciclo de alfabetização, que dura os três primeiros anos do Ensino Fundamental. “A definição do ciclo vem de muito tempo no Brasil – teve início há mais de 20 anos, com as primeiras experiências em São Paulo, quando foi criado o ciclo básico”, afirma Cesar Callegari, secretário de Educação Básica do governo federal. “No estabelecimento do Ensino Fundamental de 9 anos, o Conselho Nacional de Educação fez questão de considerar que o 1º ano não deveria ter a alfabetização como objetivo, já que ela é um processo.”
De acordo com Callegari, o Plano de desenvolvimento da Educação (PDE) e as diretrizes curriculares nacionais do Ensino Fundamental também consideram os três primeiros anos da etapa como o ciclo de alfabetização. Ele também destaca que o programa de formação dos professores alfabetizadores tem um roteiro “claro que não ignora as diferenças entre as crianças”. “Tenho convicção que o pacto será efeito para atingirmos as metas do PNE”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o Pacto já tem mais de 5 mil orientadores de estudos inscritos. As universidades começarão a capacitá-los no próximo mês.
Os direitos de aprendizagem para o ciclo de alfabetização, que estabelecem as habilidades e conhecimentos que as crianças devem ter adquirido ao fim da etapa, estão em discussão no MEC e devem chegar ao CNE até o final deste ano (leia mais aqui).
Diagnóstico 
O Brasil tem hoje 8 milhões de crianças de 6, 7 e 8 anos de idade matriculadas em 108 mil escolas distribuídas por todo o território.
De acordo com o ministério, os dados do Censo 2010 revelam que a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos no País é de 15,2%. No entanto, os índices variam muito. Por exemplo, enquanto o Paraná tem 4,9%, Alagoas atinge 35%.
Em 2011, mais dados revelaram a importância de se avaliar o nível de alfabetização das crianças. A Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Fundação Cesgranrio e Inep, mostrou que apenas metade das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série) aprenderam o que era esperado no período. Em leitura, a porcentagem exata é de 56,1% e em matemática, de 42,8%. Também houve grande variação entre as regiões brasileiras e entre as redes particular e pública de ensino (clique aqui para ler mais). a avaliação foi aplicada em 6 mil escolas em todas as capitais.
Entenda como funciona o pacto
Quem pode aderir?
Estados e municípios. Todos os estados e os 5.270 municípios já aderiram.
Escolas rurais estão incluídas?
Sim. Todas as escolas de Educação Básica podem participar do pacto.
Quais são os compromissos que os entes federados assumem ao aderir ao pacto?
São, essencialmente, três: alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática; realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo Inep, junto aos concluintes do 3º ano do Ensino Fundamental e, no caso específico dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido.
Qual o papel de cada ente federado?
A União, representada pelo MEC, deve promover, em parceria com universidades, os cursos de formação de professores e orientadores de estudo; conceder bolsas de apoio a eles; oferecer materiais didáticos; aplicar as avaliações e distribuir a Provinha Brasil para aplicação.
Municípios e Estados têm atribuições parecidas. São elas: gerenciar e monitorar a implementação das ações; promover a participação das escolas nas avaliações externas; aplicar a Provinha Brasil; garantir a participação dos professores alfabetizadores nas atividades de formação; indicar orientadores de estudo e custear o deslocamento e a sua hospedagem para os eventos de formação; designar coordenadores para as ações do programa; disponibilizar assistência técnica às escolas e, por fim, promover a articulação do pacto com o Mais Educação, programa de Educação integral do MEC.
Deve-se ressaltar que os Estados devem apoiar os municípios nas ações do pacto.
Quais são as ações estratégicas do pacto?
As ações estão divididas em quatro frentes:
- Formação dos professores alfabetizadores
O curso será presencial, com duração de dois anos – carga horária de 120 horas anuais, de acordo com o Programa Pró-Letramento. Quem comandará os encontros entre os docentes serão os orientadores de estudo. Esses orientadores, que são professores das redes de ensino, terão de fazer um curso específico de 200 horas anuais em universidades públicas que participam do pacto. O MEC recomenda que eles sejam escolhidos entre os tutores do Pró-Letramento.
- Fornecimento de materiais didáticos
São livros didáticos, manuais do professor, obras pedagógicas complementares e acervos de dicionários de língua portuguesa que serão oferecidos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). As obras de referência de literatura e de pesquisa serão entregues pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)
Também haverá jogos pedagógicos de apoio à alfabetização; obras de apoio pedagógico aos docentes e tecnologias educacionais de apoio.
O material oferecido será de acordo com a quantidade de turmas de alfabetização na unidade de ensino.
- Avaliação
Serão três medidas nesse âmbito. A avaliação processual, por exemplo, será discutida nos curso de formação. Ela pode ser realizada pelo docente em sala de aula, de forma interna.
Também haverá um sistema informatizado para inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, o que deve ser feito pelos professores – antes, os resultados ficavam conhecidos apenas dentro da escola.
Por fim, o Inep vai aplicar em todas as turmas de concluintes do 3º ano, uma avaliação externa universal. A ideia é medir o nível de alfabetização ao final do ciclo. A responsabilidade – e, portanto, os custos – é do MEC. As provas começam no ano que vem e os resultados só estarão disponíveis a partir de 2014.
- Gestão e mobilização
O pacto pretende formar um arranjo institucional para ser gerido. São quatro frentes: comitê gestor nacional; coordenação institucional em cada estado; coordenação estadual e coordenação municipal (as duas últimas monitoram e acompanham as ações do programa em suas redes).
O MEC pretende premiar as escolas e docentes com os melhores resultados. O edital será publicado no ano que vem.

Como a sociedade pode participar?
Informando-se sobre o andamento do pacto em sua cidade ou Estado, principalmente. De acordo com o MEC, os municípios e Estados devem divulgar todos os passos das ações do pacto.
Onde obter mais informações?
A portaria que define as ações do programa foi publicada em julho no Diário Oficial da União. Para saber mais, clique aqui. Para mais informações, clique aqui

MEC publica regras de programa nacional para alfabetizar crianças até os 8 anos | Agência Brasil

             Esta matéria vai especialmente para quem irá trabalhar com os alunos do 1º ciclo. Fiquem por dentoro do Programa Nacional para Alfabetizar Crianças até os 8 Anos. Saibam mais sobre o PNAC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa).


MEC publica regras de programa nacional para alfabetizar crianças até os 8 anos | Agência Brasil

quarta-feira, 31 de outubro de 2012





Projeto “Viajando 
pelo Mundo da 

Literatura Infantil”









Autora: Meire Lúcia Assis Dias Firmo
Professoras que trabalharão o projeto: Elizamara   
Turmas atendidas: 107 A e B / Vespertino
Ano / Ciclo: 2º ano do 1º Ciclo
Período de Duração: Novembro e Dezembro de 2012


Justificativa

          A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo. Lê-se para sonhar, viajar com a imaginação. Lê-se por prazer e curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para questionar e resolver problemas. A leitura permite ao leitor manipular o próprio tempo, evolvendo-o em idéias, acontecimentos e fazendo-o interagir com o mundo de forma mais atraente. Mas, não há literatura sem leitor, e o texto nunca é o mesmo, porque provoca cada um de modo diferente.

         Pensando sobre essa premissa e avaliando que o ato de ler vai muito além de aprender alguma curiosidade, foi que se sentiu a necessidade de se desenvolver esse projeto. Desejo com ele suscitar em meus alunos o prazer da leitura através do contato com a diversidade textual. Ler histórias, rir, gargalhar, sonhar, brincar e divertir através das situações vividas pelos personagens. Também estimular o imaginário, a curiosidade, encontrar ideias, solucionar enigmas ou impasses... Sentir a emoção dos personagens - algo imprescindível para o desenvolvimento humano.  

             A leitura é um processo amplo, que envolve várias habilidades. Decodificar o código é o princípio de todo o processo da leitura. O processo de letramento é bem mais complexo, envolve habilidades mais amplas e a produção de sentido. É no contato com a diversidade literária que as crianças terão a oportunidade de ampliar, transformar, ou enriquecer sua própria experiência de vida.

           É necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula e nos momentos em roda  de leitura, a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir da nossa gente, nossas crenças, expectativas e esperanças. É também estar aberto para outras culturas.


Objetivos Gerais:

  • Despertar o interesse e o gosto pela leitura, ampliando assim o universo linguístico da criança.

Objetivos Específicos:
  • Trabalhar com valores presentes em nossa sociedade tendo como base os textos dos livros literários;
  • Levar as crianças a compreenderem o universo imaginário e fazer a distinção do real com o fantástico;
  • Realizar as atividades de maneira lúdica e prazerosa;
  • Trabalhar a expressão corporal sempre relacionando com a história contada no dia.

Detonador: 

           Os alunos serão levados ao pátio da escola onde haverá colchões, tapetes, almofadas, ou seja, um ambiente confortável e acolhedor. Ao longo do pátio, serão dispostos livros, revistas em quadrinhos, varais de poesias e outros gêneros à disposição dos alunos para que eles possam ler de maneira espontânea.


Atividades:

  • Baú de histórias, com vários livros para serem lidos, trocados, contados, desenhados, reescritos;
  • Baú da fantasia para que possam dramatizar a(s) história(s) contada(s);
  • Contar a vida do autor;
  • Criar suspense antes de contar a história, explorar a capa do livro, suas ilustrações, título;
  • Usar voz expressiva, animando a leitura, fazendo perguntas e comentários, , imitando e inventando vozes para cada um dos personagens, montando cenários e enfatizando situações emocionantes;
  • Organizar a turma em grupos e distribuir uma folha em branco, para que ilustrem;
  • Recontar a história com fantoches; com o uso de “microfone” de fantasia; na “televisão”;
  • Caracterizar personagens (bom momento para identificar valores humanos);
  • Analisar o assunto principal da história;
  • Desenhar, recortar, colar, montar cenas da história e produzir textos;
  • Cantar, recitar, músicas e poemas relacionados a história;
  • Contar a história e não dizer o fim , pedir aos alunos que em grupo , organizem um fim para a história, contar para todos;
  • Recontar a história em quadrinhos;
  • Contar a história retirada de um livro, mostrar também em CD ou DVD. Traçar comparações e ao final ilustrar ou montar um livro com ilustrações feitas pelas crianças;
  • Em roda colocar os livros no meio da sala ou distribuir um para cada um, pedir que façam uma leitura de imagens e recontem o que viram e que imaginam ter na história;
  • Usar um objeto qualquer que tenha na história a ser contada, colocar numa caixinha para que as crianças adivinhem o que tem e qual é a história. Dar dicas e pistas;
  • Teatro de fantoches, teatro de sombras, teatro de palitoche, dramatizações;
  • Utilizar a mesma história contada em épocas e autores diferentes para que façam comparações: elaborar novas versões dos contos de fadas;

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Atividade 4.6. B – Faça um relato das possíveis modificações que você acrescentaria neste plano de aula da atividade 4.5

CURSO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC'S
UNIDADE 4 – Currículo, Projetos e Tecnologias
Atividade 4.6. B – Faça um relato das possíveis modificações que você acrescentaria neste plano de aula da atividade 4.5
Professora Cursista: Meire Lúcia Assis Dias Firmo

 

Possíveis Modificações


                  Avaliando o processo de planejamento e execução das aulas e dada a dificuldade dos alunos de compreensão e memorização dos Fatos Fundamentais da Multiplicação, incluiria atividades com material concreto e jogos pedagógicos associados aos jogos eletrônicos utilizados. Também ampliaria o tempo de desenvolvimento do projeto, bem como atividades de lógica e racicínio trabalhando conhecimentos os prévios.
                Para acontecer um desenvolvimento satisfatório, é necessário também estender a duração das atividades para o decorrer do ano letivo, realizando conhecimentos prévios no início do trabalho.
               Acrescentaria algumas estratégias e recursos como uso de outras tecnologias, atividades lúdicas,  jogos de memória, bingos, entre outros.
                Durante a avaliação no decorrer do processo de acompanhamento, pediria a participação dos professores regentes e a fim de replanejarmos as adequações de conhecimentos individuais e do grupo, elaborando um planejamento mais amplo com a utilização do pré-laboratório em parceria com os regentes.

Atividade 4.6 - A - Faça um comentário crítico sobre o plano de aula executado da atividade 4.5

CURSO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC'S

UNIDADE 4 – Currículo, Projetos e Tecnologias

Atividade 4.6 – Faça um comentário crítico sobre o plano de aula executado da atividade 4.5.
Professora Cursista: Meire Lúcia Assis Dias Firmo

Comentário Crítico
                    O trabalho “Compreendendo e Memorizando os Fatos Fundamentais da Multiplicação” como o próprio título indica, objetiva a compreensão e memorização dos fatos fundamentais da multipliação através de jogos tecnológicos. O trabalho foi desenvolvido tendo como público alvo os alunos do 2º Ciclo do Ensino Fundamental 1.  
               A proposta do trabalho está baseada nas dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo. Apesar de o trabalho ter obtido resultados positivos, alguns entraves foram obervados. O fato dos recursos utilizados serem restritos como por exemplo o uso da internet que ainda não está disponível para a sala de Inclusão Digital. Avaliamos que os recursos on line poderiam ter propiciado aos educandos outras vivências como por exemplo a utilização de jogos e competições em tempo real, uma infinidade de atividades que trabalham a memória, atenção, percepção, rapidez de raciocínio, entre outras habilidades. Não podemos deixar de relatar que a utilização de jogos on line interativos também estimulam os alunos a desenvolver as atividades e em consequência a preparação para os mesmos, visto que envolvem disputas. em consequência disto, o uso dos recrsos disponíveis no Labolatório de Inclusão Digital, restringiram aos jogos pedagógicos disponíveis da Positivo informática.